Acordei hoje com uma pequena ressaca depois de uma noite de vinho, conversa e volta de moto pela cidade. O plano do dia era atravessar a ponte do Brooklyn. Fomos andando até lá, e no caminho passamos pelo Gound Zero. Sensação bem estranha. Um misto de tristeza e aflição. Continuamos andando, e andando, e andando, e andando, atravessamos a ponte. Linda. Almoçamos e eu Elisa e João decidimos continuar nossa incursão pelo Brooklyn enquanto os véios exaustos voltavam pra casa.
Fomos passear no Prospect Park. Um lindo parque, enoooorme, e muito mais vazio que o Central Park. Caminhamos o parque inteiro e seguimos o som de um batuque que ouvimos ao longe. Achamos o batuque, uma galera tocando percursão e umas meninas dançando, nos identificamos no ato e paramos lá. Dançamos e fizemos amigos. - Vamos voltar? Olha o mapa, acha o metro mais perto. - No final dessa rua. E seguimos a rua, e de repente nos vimos num pedaço escuro com uns caras yo man super discutindo mother fucker, e - Opa! a parada ficou esquisita! Apertamos o passo, ufa! Local movimentado. Percebemos que éramos os únicos brancos perambulando por aquelas e ruas. Achamos o metro e pegamos para retornar a Manhatan. O cara sentado na nossa frente levantou e o casal ao meu lado chamou ele pra avisar que ele estava esquecendo a bolsa. - No, that's not mine. Eu Elisa e João nos entreolhamos. Silêncio. - Ai gente, to com medo de ter uma bomba nessa bolsa. - É to achando essa parada meio estranha. - Vamos mudar de vagão. E mudamos de vagão. Então João vira e fala: - Cara, se tiver uma bomba naquela bolsa vai explodir quando entramos em baixo d'água, se a gente tá com medo não é melhor trocar de trem logo? - Ai, João, agora vamos ter que trocar de trem. E lá fomos nós contaminados pela paranóia americana trocar de trem. Chegamos todos, nós e o trem anterior, inteiros em seus destinos. Risos e mais risos.
Agora a noite mais jazz! Amanhã Carnival caribenho no Brooklyn com a galera do batuque de hoje.
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